quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Overlord Volume 12 - Capítulo III Iniciando o Contra-ataque, Parte Única

LOG de Postagem:

Parte 1 - 11/01/2018.
Parte 2 - __/__/____.
Parte 3 - __/__/____.
Parte 4 - __/__/____.




Parte 1



A carruagem sacudia.

Esta carruagem era propriedade do Rei Bruxo, e em contraste com sua aparência simples no exterior, seu interior era elegante, sofisticado e bem funcional. Neia particularmente estava grata pelas almofadas macias que não doía sua bunda, não importa quanto tempo ela se sentasse sobre elas.

Neia olhou para o Rei Bruxo, que estava sentado em frente dela e olhando para fora.

Ele era um temível rei de mortos-vivos, mas ela não sentia a grandeza opressiva que ele havia mostrado quando o conheceu na câmara da audiência.

Isso provavelmente era porque ela passou mais tempo conversando com o Rei Bruxo durante sua jornada.

Durante todo esse tempo, uma coisa que Neia havia aprendido era que o Rei Bruxo era extremamente magnífico.

Era verdade que o Rei Bruxo atuava com a dignidade de um soberano, cada uma de suas ações refletia sua qualidade como monarca.

No entanto, quando Neia se sentou na carruagem com ele, ele agiria como uma pessoa comum de tempos em tempos. Além disso, essas ocorrências se tornaram cada vez mais frequentes.

Com toda a sua perspectiva, o Rei Bruxo considerou que Neia ficaria nervosa enquanto dividia a mesma carruagem que ele e, em sua magnificência, ele havia escolhido agir mais como um plebeu. A razão pela qual esses incidentes se repetiam cada vez mais certamente eram porque suas habilidades estavam melhorando.

A razão pela qual ele não agiu daquele jeito ao redor dos outros era provavelmente porque ainda estavam desempenhando o papel de paladinos.

'Pensar que ele trataria os cidadãos de outro país dessa maneira... que homem sensível ele é...'

O que ele estava olhando? Ele estava olhando os paladinos andando ao lado da carruagem? Ou talvez algo mais, algo que Neia não viu-

"Hmm? Há algo interessante em meu rosto?"

"Ehh! -Não, minhas desculpas, Sua Majestade! Não há nada no seu rosto..."

Parece que ela estava olhando profundamente para o Rei Bruxo. Perplexo, o Rei Bruxo tocou seu rosto com suas mãos ósseas.

"Suponho eu que deve ser estranho se sentar em uma carruagem e não dizer nada. Sim, nesse caso, vamos conversar."

Embora ela estivesse um pouco acostumada a isso, conversar com o Rei Bruxo sempre deu dor no estômago.
N/T: Nervosismo. Neia tem que cultivar, tá muito fraquinha.

"Nós ainda não estamos acostumado uns com os outros, então anteriormente, não fiz nenhuma pergunta que possa ter tocado sua privacidade, mas compartilhamos o mesmo transporte há diversos dias. Suponho que podemos ser honestos uns com os outros agora. Neia Baraja. Pode me falar sobre você?"

"Sobre mim?"

Mesmo falar sobre si mesma era um assunto muito vago. Ela não fazia ideia do que poderia dizer para satisfazer o Rei Bruxo.

"Sim, você. Por exemplo, por que você queria se tornar escudeira. Que tipo de trabalho faz uma escudeira. Você poderia me contar sobre isso?"

"Se isso lhe agradar, Sua Majestade."

Depois de curvar sua cabeça, Neia começou a falar sobre os assuntos pedidos, mas não era um assunto empolgante. Falar sobre a família e o trabalho de uma escudeira não era nenhum pouco interessante.

'Além disso, ordenaram para não revelar nada ao Rei Bruxo sobre assuntos dentro do país, mas isso deve ser feito.'

Diante disso, se ela tivesse que encobrir até mesmo os pequenos detalhes, então não haveria nada para falar.

Logo, a exposição monótona sem estrutura terminou, e o Rei Bruxo consentiu profundamente.

"Sim, agora entendo . Então você é uma arqueira, uma raridade entre os escudeiros, Senhorita Baraja."

"Minhas habilidades não são boas o bastante para eu ser uma arqueira orgulhosa, Sua Majestade. Eu sou simplesmente melhor no arco do que na espada, e a verdade é que as pessoas me repreendem e me dizem para me concentrar mais no treinamento com espada."

Para Neia, um arqueiro era alguém como seu grande pai, e ela era apenas um pouco mais talentosa do que um plebeu.

"... Não, devo dizer que uma candidata a paladina que tenha uma afinidade por armas à distância é muito raro. Se fosse eu, aconselharia você a aprimorar suas habilidades de arco. Uma vez que há outros mais adequados para a espada, então você deve permitir que essas pessoas lidem com a espada."

"M-muito obrigado."

As palavras do Rei Bruxo foram sinceras, e isso fez com que Neia sentisse que ele pensou seriamente, que combinação estranha; <ela deve percorrer esse caminho para uma vocação rara.> No entanto, ela não tinha ideia do que fazer quando o Rei Bruxo disse em seguida, e seus cochichos incomodaram Neia.

"Sinto-me envergonhado pelo trabalho de me importar com você. Não é só você; O mesmo vale para o resto dos paladinos. A melhor maneira de fazer uso de suas habilidades seria no exterior."

Suas gentis palavras fizeram Neia olhar para ele.

Foi por isso que falar com esse rei era tão ruim para o coração dela.

Não só ele estava no auge de seu país, ele também era um indivíduo de poder esmagador. No entanto, ele não falou com os olhos por cima, mas ele se abaixou até que conseguisse ver os olhos dela antes de se envolver em uma conversa.
N/T: Olhar por cima é agir de maneira arrogante, prepotente, não colocar em seus olhos.

'Não! Não posso deixar Sua Majestade me mimar assim! Se isso continuar acontecend-' 

Neia se acalmou.
N/T: Em inglês a expressão usada é 'Pull Yourself Together' seria para se acalmar, se recompor, depois de uma situação que desequilibra emocionalmente.

"Todo mundo sabe que fui designada como assessora de Sua Majestade, então desconsidere isso. Além disso, não há trabalho mais importante do que auxiliar Sua Majestade."

"De fato... ainda assim, gostaria de lhe oferecer alguma forma de recompensa."

No passado, o Rei Bruxo mencionará o assunto sobre pagamento. Ela recusou é claro, mas parece que ele estava trazendo esse assunto novamente. Neia imediatamente começou a pensar sobre como rejeitar sua oferta sem ofender, mas o Rei Bruxo ainda não havia acabado.

"Dito isto, as vezes não é bom receber um presente do rei de outro país. Então pelo menos, permita-me expressar verbalmente os meus agradecimentos. Eu acredito que a tenho incomodado de muitas maneiras, e espero continuar ao seu cuidado."
N/T: O orgulho de Nazarick tá caindo aos poucos T___T.

E então, o Rei Bruxo se curvou para ela.

Um rei estava se curvando para alguém como ela, que não era mais que uma escudeira.

Era natural que um rei carregasse o peso de sua nação sobre seus ombros. Menosprezar um rei seria o mesmo que depreciar todo o país. A ideia de que a vida do rei e do país estava ligada era muito comum.

Em outras palavras, o fato de um rei se curvar era o mesmo que uma nação se curvando. Claro, era inesperado quando um rei o fizesse para alguém da alta classe.
N/T: Dificilmente um rei se curvaria para um nobre, praticamente impossível um rei se curvar para um plebeu, tipo isso.

No entanto, Neia era apenas um cidadão de outro país, e francamente falando, não havia necessidade de pedir desculpas a alguém da estatura de Neia.

'Não posso acreditar nisso. Sua Majestade é instruída e sagaz, e certamente deve saber o significado de se curvar. Mesmo assim, ele ainda se curvou para mim como uma pessoa comum. Não, não fique cheia de si mesmo. Não posso ser tão valiosa. Isso simplesmente mostra quão magnânimo é o Rei Bruxo; ele trata até mesmo um plebeu educadamente. -Ahh! Ele não deveria!' 

"Por favor não faça isso, Sua Majestade! Por favor, levante a cabeça!"

Sim. Era o que ela deveria ter dito antes de qualquer outra coisa.

O Rei Bruxo levantou os olhos e Neia suspirou calmamente. Francamente falando, se alguém tivesse visto o que aconteceu agora, algo horrível teria acontecido.

"Sua Majestade-"

Neia genuflectiu um dos joelhos nos limites apertados da carruagem.

"Esse servo é de origem humilde, mas eu juro que até que o trabalho de Sua Majestade esteja completo, eu lealmente ​​e fielmente o servirei."

Uma vez que o rei lhe deu respeito, era natural que ela o devolvesse.

Neia ignorou a voz em sua cabeça que dizia que ele não era o rei do Reino Santo, e se curvou.

"Não, não. Levante a cabeça... então agora, você poderia se sentar e continuar o assunto anterior? Ainda não chegamos ao nosso destino, não é?"

"Não, ainda não."

Ela se sentou de volta na almofada e olhou para fora.

"Ontem, passamos com segurança através das ruínas da parede pela graça do poder de Sua Majestade. Escolhemos uma rota que tornará mais difícil de descobrir, por isso demora um pouco mais de tempo, mas acredito que chegaremos a nossa base amanhã, ou no dia seguinte."

Embora a base fosse apenas uma caverna.

"Então é isso? Mesmo assim, ainda temos algum tempo, não? Conte-me sobre o assunto agora. Além disso, ainda não ouvi porque você tem o objetivo de se tornar uma paladina. Dado o seu talento para o arco, certamente deve ter tido algum outro caminho que você poderia ter tomado. Por que ser uma paladina? Por causa da justiça? Ou talvez seja pelo orgulho de sua nação?"

"Não..." Quando ela estreitou os olhos, o que me veio em sua mente foram as experiências pessoais. "-Minha mãe era paladina."

Ela era uma paladina muito habilidosa com a espada, completamente diferente de Neia.

"Entendo, então você ouviu algo de sua mãe, ou você a admirava, hmm."

"Ah não. Minha mãe geralmente dizia que não deveria tentar ser uma paladina. E minha mãe não conseguia fazer o trabalho de uma mãe, e enquanto ela podia lavar a roupa e costurar, ela era completamente incapaz de cozinhar. Ela fazia tudo de forma desleixada, a carne assada sempre estava crua, esse tipo de ocorrência era comum."

Portanto, o natural foi que seu pai tivesse sido aquele que cozinhou em sua casa. Quando era jovem, pensava que era normal para todas as famílias.

"... era assim? Bem, ela ainda não impediu sua filha de se tornar uma paladina, então acho que ela era uma boa mãe."

"Ah não. Quando eu disse a minha mãe que queria ser uma escudeira, ela sacou a espada e disse: "Eu vou deixar você ir, isso se você puder me vencer!" e assim por diante. A única razão pela qual eu tive permissão para me tornar uma era porque meu pai estava bloqueando desesperadamente. Se eu tivesse lutado com ela normalmente, eu nunca poderia ter me tornado."

Essa foi a primeira vez que ela sentiu a intenção de matar.

"... Hmm, bom, como devo dizer isso... foi uma boa família... hmm."
N/T: Parece a fala de quando encontra Siegward pela primeira vez no DS3.

"Sim. À medida que os vizinhos muitas vezes olhavam de maneira estranha para nós, acho que ainda éramos uma boa família."

"... Realmente, bem legal... então, por que se tornar uma paladina? Você não pensou em seguir o caminho de seu pai - Hmm. Seu pai era dono de casa?"
N/T: Contrário de dona de casa. rsrsrs

"Não, meu pai também era um soldado que servia seu país. No entanto, eu nunca pensei em seguir os passos de meu pai... pelo menos não esse. Talvez seja porque o pai me deu esses olhos, então acabei por percebe-los, talvez por isso..."

Neia colocou os dedos em seus olhos e circulava.
N/T: Quando saí lágrimas e você põe os dedos nos olhos como um lenço, tipo isso.

Quando ela era jovem, seus amigos geralmente diziam: <Por que você está olhando para mim desse jeito? Você está bravo comigo?> entre outros, e muitas vezes se queixava com seu pai sobre isso. Depois disso, Neia era espancada por sua mãe, que tinha ouvido isso.

'Pensar neles era muito saudoso', pensou Neia.

"Talvez depois de me tornar uma escudeira, ficou mais compreensível. Em algum momento, comecei a pensar que este era um presente de meu pai. Bem, poderia fazer sem o olhar bravo, no entanto."

"Como estão seus pais agora?"

"Meu pai lutou contra o exército de Jaldabaoth na parede e morreu. Eu perdi contato com minha mãe, e não sei o que aconteceu com ela, mas acho que ela deve ter morrido durante a defesa da cidade. Afinal, ela era do tipo que lutaria até o amargo fim."

"Parece que perguntei sobre um assunto angustiante."

O Rei Bruxo curvou-se para ela mais uma vez. Como esta foi a segunda vez, o impacto não foi tão grande. No entanto, era o suficiente para fazer Neia se sentir apreensiva.

"Por favor, levante a cabeça! Como você pode se curvar a alguém como eu?"

"Eu perguntei sem pensar sobre seus parentes mortos. Embora não conhecesse isso previamente, agora que conheço os fatos, uma desculpa ainda está é completamente normal."

O Rei Bruxo inclinou a cabeça após levantar.

'Não, isso não está certo, é assim que deve ser entre iguais. Um rei não é igual a um cidadão de outro país. Além disso, somos aqueles que pedimos sua ajuda...'

"B-bem, tais exceções estão em todo lugar. Err, se alguém vê Sua Majestade se curvar - ahh - eles podem pensaroutra coisa sobre Sua Majestade, afinal eu sou apenas uma escudeira."

"... Hmm, entendo você tem um ponto. É assim que são os reis."

'Essas coisas são complicadas', o Rei Bruxo murmurou.

Ele deve ter significado que era difícil se misturar com pessoas de outras nações, mesmo que ele quisesse mostrar sua sinceridade, provavelmente.
N/T: Aham isso mesmo. (y)

"Sim. Embora isso não possa contar como uma desculpa, eu vou emprestar a você, senhorita Baraja."

O Rei Bruxo rapidamente alcançou seu manto e retirou um arco.

-Hahh?

Era grande, maior do que poderia caber em suas vestes. Neia piscou várias vezes, mas a realidade se recusou a mudar.

Parte azul é efeito.


"Esta é uma arma mágica. Use-a para me proteger."

As partes do arco eram feitas com partes de animais, mas não era cru ou estranho; Em vez disso, tinha um ar de pureza em torno disso.

Com uma olhadela. Em outras palavras, esse arco era uma obra-prima que precisava ser descrita com a palavra "suprema".

"Este é o Ultimate Shooting Star Super, feito com a arte antiga de runecrafting. Por várias razões, eu estava carregando em mim para emprestá-lo a outra pessoa. Ahh, normalmente haveria runas esculpidas aqui, mas você não pode vê-las agora por causa do desgaste. O que você acha?"
(Ultimate Shooting Star Super: Máxima Super Estrela Cadente.)

Neia usou todas as suas forças para suprimir o desejo de gritar.

Normalmente falando, ela deveria recusar. Era muito provável que fosse um tesouro nacional do Reino Arcano. No entanto, alguém daria tal tesouro a um cidadão de outro país?

'Ela é incrível - de fato! Isso, definitivamente, uma arma muito poderosa!'

"O que acha? Não vai aceita isso? Seu trabalho é me acompanhar e proteger, não é? Nesse caso, seria bom equipar com uma arma melhor, ou estou errado?"

*Ngh!*

Ele estava certo.

Neia sentiu a cabeça girando.

"Ahh, minhas desculpas. É porque parece muito ostentoso? Nesse caso, eu tenho algo mais simples, o Great Bow Special, também é um produto do runecraft."
(Great Bow Special: Arco Grande Especial | Runecraft: Forjador de Runa.)

Dizendo isso, ele puxou o manto novamente-

"P-Por favor, não se preocupe! Estou mais do que satisfeita com este! Permita-me recusar educadamente!"

As palavras de Neia surgiram como um grito triste quando implorou ao Rei Bruxo para impedir de retirar mais armas. Se ele tirasse outra arma na frente dela, Neia não sabia se seria capaz de manter seus sentidos, e emprestá-la provavelmente implicaria que ela tivesse que passar o dia inteiro com ela.

"Sua Majestade! Eu humildemente aceito este 'Ultimate Shooting Star Super' que você me ofereceu!"

Ela pegou o arco com as mãos trêmulas.

Dado seus acessórios e decorações parecia ser muito pesado, mas era surpreendentemente leve na mão. No momento em que ela agarrou, sentiu seu corpo se fortalecer, como se o poder estivesse correndo, ou isso era devido à leveza chocante do arco?

'Ah, isso é ruim. Eu queria me tranquilizar com o pensamento de que isso não passava de um item mágico luxuoso. Isso... isso definitivamente é uma coisa ruim. Por tudo o que sei... ele pode ser melhor que a sagrada espada... eh? Calma, espere um minuto... não, certamente não pode...'

"Sério? Para mim, não vale a pena se orgulhar, sabia? Se você quiser algum outro - uma arma melhor, me avise."

Isso é ruim. Se esse tipo de coisa continuar, se ela continuar ouvindo sobre isso, as coisas se tornariam feias. Ela não podia começar a imaginar o que aconteceria se uma escudeira acabasse com uma arma melhor que a pessoa de maior título do Reino.

"Muito obrigado, Sua Majestade. Sou muito grata por ter passado tanto tempo considerando alguém como eu..."

Deixar alguém segurar isso seria perigoso, então Neia agarrou com força para si mesma.

Ela sorriu para o Rei Bruxo enquanto ela pensava. Enquanto o sorriso era um pouco duro, ela conseguiu esconder habilmente seus pensamentos.

"Se outros verem isso, lhes diga que emprestei a você."

'Não posso deixar que veja isso? Se possível, preferiria envolve-lo ou algo assim - mas não posso fazer isso com uma arma. Sua Majestade me emprestou para protegê-lo... Aí... espere, minha cabeça está começando a doer. Então, algo assim não é motivo para orgulho... o padrão de Sua Majestade é muito alto ... Será que vou ter que devolvê-lo se danificar esse arco? Eu? Aí, minha barriga dói... Eu queria não ter que pensar sobre esse arco... Ahh!'

Neia pensou em um assunto maravilhoso que ainda não havia mencionado.

"Sua Majestade! Eu vi essas enormes estátuas de você no país de Sua Majestade!"

"-Hohh."

Ele respondeu com uma voz baixa que era muito diferente da que usou antes. Isso causou desconfiança a Neia sobre o assunto, se ela cometeu algum tipo de erro.

Ele nomeou seu país conforme a si mesmo. Assim, Neia pensou que o Rei Bruxo estava ansioso para se mostrar o que provavelmente era o motivo pelo qual havia construído aquelas enormes estátuas de si mesmo para proclamar seu poder aos que o rodeavam.

'Não elogiei o suficiente?'

"Essas estátuas não só mostram a grandeza de Sua Majestade, mas também demonstraram seu poder também! Não temos estátuas assim no Reino Santo!"

Isso não era mentira. Porém, seria necessário que as técnicas fossem refinadas até uma arte para produzir algo semelhante a algo vivo. Havia uma estátua de tamanho semelhante de um Sea Dragon em um lugar chamado Lighthouse Cape, mas era mais grosseiro, e parecia bastante patético depois de ser desgastado pelo tempo e elementos.
(Sea Dragon: Dragão do Mar | Lighthouse Cape: Farol do Cabo.)

"Meus subordinados costumam dizer isso."

'Ahhh, é isso? Ele já ouviu louvor assim por seus subordinados, então isso é de se esperar, é o que ele quer dizer?'

"Meus subordinados estão agora planejando criar estátuas como essas em vários lugares na minha nação."

"Entendo. Na verdade, seria uma boa maneira de declarar a glória de Vossa Majestade!"

O Rei Bruxo olhou para Neia no que parecia ser uma surpresa.

"... Hmm. Ainda assim, sinto que colocar estátuas de mim dentro do meu país é um pouco... como devo colocar isso? Meus subordinados construíram estátuas de mim mesmo que são mais de cem metros de altura no meio da cidade, para mostrar ao mundo... Eu acho que eles se deixaram levar com o conceito de quanto maior melhor."

"Mas por que isso?"

O Rei Bruxo tossiu para limpar sua garganta, e foi quando surgiu uma pergunta na mente de Neia, 'os mortos-vivos ainda têm gargantas'? No entanto, o Rei Bruxo estava falando enquanto essa pergunta ecoava em sua cabeça, e ela não iria interrompê-lo.

"A grandeza de um rei não pode ser mostrada com objetos físicos."

"Ahh!"

Neia ficou chocada, mas isso era de se esperar.

Neia não só havia esquecido que o Rei Bruxo era um morto-vivo, mas começou a ter sentimentos verdadeiros de respeito por ele.

Este homem era verdadeiramente um rei.

De repente, viu o Rei Bruxo apertando o punho pelo canto do olho.

"É claro que declarar minha grandeza ao mundo ao permitir que meu povo viva sem impedimento é uma questão diferente. Mas mostrar isso com estátuas de mim é... bem. Desejo ser conhecido pela paz do meu governo."

"É como você diz!"

Neia engoliu em seco e depois fez uma pergunta.

"Sua Majestade é um dos mortos-vivos, mas por que você gasta tanto tempo pensando nas pessoas?"

Neia não achava que a compaixão do Bruxo pelas massas era um ato. Ela até começou a se perguntar se ele era até mesmo mortos-vivos.
N/T: Ato teatral.

"... Não passei muito tempo pensando nisso. Mas fazer isso deve ser natural, não?"
N/T: Em inglês usa a expressão 'Par For The Course' que significa: de nível intermediário; rendimento esperado; mediano; comum; natural; rotineiro.

Neia ficou chocada.

Todos os reis eram pessoas tão incríveis?

A Santa Rainha e os nobres governam as pessoas com esses pensamentos no coração?

Ou - foi porque ele era morto-vivo? Ele teve essa perspectiva porque ele era morto-vivo?

Neia não sabia responder essa pergunta.

"Além disso, se fosse realmente uma centena de metros de altura, iria ter queixas sobre coisas como, não obter luz solar suficiente e assim por diante."

O Rei Bruxo falou com o que parecia ser uma piada, que só serviu para perfurar a humildade deste incrível monarca no coração de Neia mais uma vez. Este homem era verdadeiramente um rei dos Reis.


♦ ♦ ♦


Como o Rei Bruxo apontou anteriormente, a base do Exército de Libertação do Reino Santo era uma caverna natural em uma montanha.
N/T: ELRS.

Havia uma fonte subterrânea em um canto da caverna, e enquanto o teto não era muito alto, era muito espaçoso, o suficiente para entrar com cavalo e carruagem. Além disso, os cogumelos, que emitiam luz branca azulada brotaram por lá - cerca da metade de um homem - de modo que não precisavam de outras fontes de luz.
N/T: Cogumelo Luminescente com 1 metro de altura aproximadamente.

A razão pela qual eles conheciam esse lugar era porque os paladinos já tinham sido enviados aqui para exterminar um monstro que fez esta localização seu covil.

Depois que fugiram para aqui, eles remodelaram o local e dividiram-no em vários setores, cada um com um propósito diferente. Eles até conseguiram fazer com que seus quartos de dormir parecessem salas adequadas. Eles cortaram as árvores ao redor da montanha - cada uma com cerca de cem metros de altura, e fizeram mobília e móveis simples.

Mas, em última análise, era apenas uma caverna.

Havia um total de 347 pessoas aqui: 189 paladinos, 71 sacerdotes - incluindo aprendizes e outros por exemplo -, além de 87 plebeus com nenhum outro lugar para ir. Naturalmente, a esperança de uma sala privada estava fora de questão.

Mesmo assim, eles não podiam deixar o rei de outro país ficar com todos os outros.

Claro, houve o desejo de minimizar o contato entre o Rei Bruxo dos mortos-vivos e a cidadania do Reino Santo, bem como o desejo de impedir que ele entre em contato com informação secreta dentro de sua base e outras considerações por parte de o Reino Santo.

No entanto, eles não podiam dizer que gostariam que ele usasse a magia de teletransporte para que pudesse descansar no Reino Arcano.

No final, eles tiveram que afastar as coisas das forças e criar uma sala privada para o Rei Bruxo.

Em circunstâncias normais, eles teriam enviado mensageiros para anunciar a chegada da carruagem do Rei Bruxo e fazer outros estabelecerem preparativos para recebê-lo, mas o Reino Santo agora era escravos dos semi-humanos. Eles não podiam enviar paladinos, que tinham poucas habilidades de detecção de inimigos, como escolta. Além disso, Neia estava agora na carruagem do Rei Bruxo esperando fora da caverna. As pessoas na caverna estavam movendo freneticamente os levando coisas pessoais e transferindo camas e armários e coisas do gênero. Além disso, eles já haviam estabelecido uma bandeira emprestada do Reino Arcano.

"... Hm."

"Qual é o problema, Sua Majestade?"

"...  Ao mesmo tempo que não pretendo insultá-los, tenho algumas perguntas sobre tudo isso, espero que você possa responder na melhor de sua capacidade. Parece que você não está escondendo seus rastros; Isso não é um problema? Ou alguém vai cuidar disso?"

O Rei Bruxo deixou sua pergunta no ar - como se ele estivesse lendo algo - pelo tom de voz, e então os olhos de Neia se afastaram.

Ele estava correto.

Eles deixariam trilhas no processo de escalar esta montanha, que não era afetada por mãos humanas.

Quando alguém adicionou as pegadas dos paladinos a eles, seria imediatamente óbvio. Nesse caso, o fato de que eles ainda não foram descobertos era pura coincidência. Ou não?

"Sua, Sua Majestade. Não realizamos qualquer tarefa de ocultação até hoje; Será que eles nos abandonaram deliberadamente?... Mas por que?"

A voz de Neia tremia quando perguntou ao Rei Bruxo sua pergunta.

Ao longo desta jornada, Neia ficou plenamente consciente de que o Rei Bruxo diante dela era um indivíduo extremamente sábio. Portanto, ela pensou que ele poderia imediatamente lhe fornecer a resposta, e seus pensamentos não estavam enganados.

"... Há muitas possibilidades para isso, mas em circunstâncias normais, essa seria a mais provável..."

Por um momento, Neia pensou que não deveria estar ouvindo a resposta do Rei Bruxo sozinha, mas na presença da Capitã. No entanto, ela não podia controlar a curiosidade que surgia dentro dela.
N/T: Chatamedios...

"Pode ser porque eles não desejam perder o rastro de vocês - ou melhor, do Exército de Libertação?"

"Perder o rastro do Exército de Libertação?"

"Bem, peço desculpas por essa comparação, mas digo que você encontrou um ninho de ratos causando problemas, deixando-os correr aqui e ali seria muito desagradável, não? A melhor coisa a fazer seria esperar que todos os ratos se reunissem e, em seguida, eliminá-los de uma só vez."

'Ele tem razão! É exatamente como Sua Majestade diz. Eu acho difícil imaginar qualquer outra possibilidade. Em apenas alguns minutos depois de chegar a este lugar ele já pensou sobre isso... é como se ele soubesse exatamente o que o inimigo está pensando, ele é incrível...'

"Bem, desde que a situação permaneça a mesma coisa, não haverá nada com que se preocupar. No entanto, não estou apenas falando sobre a situação aqui. Mudanças no lado do inimigo podem levar a uma grande chance de ser atacado, o que seria problemático."

Neia sentiu nada além respeito e admiração pela inteligência do Bruxo enquanto destacava os pontos mais frágeis de suas circunstâncias.

"Muito obrigado, Sua Majestade! Devo denunciar isso a Capitã imediatamente!"

"Então eu irei com você."

"Eh? Mas certamente deve estar cansado da longa jornada. Nós preparamos um quarto para você, não seria melhor descansar por algum tempo?"

"Já se esqueceu? Sou um morto-vivo, lembra? Não preciso descansar."

Ele esta certo. Neia tinha esquecido completamente isso.

Os mortos-vivos eram seres que não sentiam fadiga. Foi por isso que tentar fugir de um morto-vivo com uma velocidade constante era muito difícil, de acordo com suas lições. Embora isso fosse de conhecimento comum, as experiências de Neia com o Rei Bruxo havia destruído completamente sua percepção sobre os mortos-vivos. Às vezes, ela até se pegava pensando que ele era apenas um Magic Caster humano com uma máscara esquelética.

"Muito obrigado. Então, vou te incomodar para vir comigo?"

"Mas é claro. E não há necessidade de me agradecer. Uma vez que estamos aqui para derrotar Jaldabaoth, devemos nos ajudar mutuamente."

Embora ela soubesse que "nós", neste caso referido ao Reino Santo e ao Rei Bruxo também poderia ser interpretado como falando sobre Neia e o Rei Bruxo. Isso fez Neia se sentir um pouco animada.

Eventualmente, alguém bateu na porta do lado de fora da carruagem.

"Sua Majestade, nós preparamos um quarto para você."

Neia abriu a porta.

Quando o paladino lá fora viu o arco que Neia estava segurando, seus olhos ficaram cheio de surpresa.

Esta foi a primeira vez que ela trouxe o arco que recebeu do Rei Bruxo para fora da carruagem. Isso foi porque o Rei Bruxo não tinha deixado sua carruagem desde que lhe emprestou o arco. No final, ninguém mais havia visto isso até agora.

'... Você deve se surpreender, hein? Mmm. Eu entendo como você se sente. Esta não é uma arma que uma escudeira deveria carregar...'

Enquanto o paladino a cercava em seu olhar, Neia saiu da carruagem e se curvou.

Embora estivesse simplesmente olhando para o chão, depois de perceber que o Rei Bruxo tinha saído, Neia ergueu a cabeça e pediu ao paladino:

"Desculpe, mas precisamos falar com a Capitã Custodio, então você pode nos levar a ela? Sua Majestade diz que também irá."

"Ah, ah, sim. Entendido. Então, siga-me."

O paladino - seguido pelo Rei Bruxo, e depois Neia - entrou na caverna.

A iluminação azul-branca dos cogumelos era assustador. Nos lugares onde os cogumelos eram particularmente prolíficos, sombras monstruosas dançavam nas paredes nos espaços entre os cogumelos. Além disso, sua luz branca azulada fez com que ela pareça um cadáver, mas, misteriosamente, ela não se importou agora.



Enquanto caminhavam pela caverna, ocasionalmente viram plebeus e sacerdotes, junto de alguns paladinos que observavam.

Eles deveriam ter ouvido tudo sobre ele da Capitã e os outros que haviam saído, mas eles ainda não podiam evitar admirar o Rei Bruxo.

'É um pouco grosseiro, no entanto...'

O Rei Bruxo não ficaria com raiva, certo? Ele era um governante muito gentil. No entanto, as pessoas mais gentis eram, mais assustadoras era quando elas ficavam com raiva.

Deveria dizer-lhes que eles eram muito grosseiros, a fim de evitar tal evento? No entanto, ela não podia ir e contar a todos e cada um deles pessoalmente, e não era um problema que poderia ser resolvido apenas com palavras. Afinal, para os cidadãos do Reino Santo - para todos os vivos - os mortos-vivos eram fundamentalmente o inimigo.

'Eu direi a capitã sobre isso mais tarde... bem, é bom que eles não tenham tirado suas armas.'

De repente, Neia sentiu que o Rei Bruxo havia produzido um pedaço de papel, e que ele estava olhando as letras escritas nele. Embora Neia estivesse interessada no que estava escrito lá, ela não podia ver as letras devido à forma como estava escondida dentro de sua mão.

Finalmente, eles foram levados para uma sala que foi dividida por uma cortina pendurada, e os sons de uma troca de opiniões barulhentas vieram de dentro.

"Capitã Custodio. O Rei Bruxo e a escudeira Baraja chegaram."

O interior ficou em silêncio.

O papel na mão do Bruxo havia desaparecido para algum lugar desconhecidos.

"Deixe-os entrar."

Depois de ouvir a voz da capitã, o paladino abriu a cortina.

Os paladinos e os sacerdotes que se levantaram para receber o Rei Bruxo - aqueles que não faziam parte da delegação - tinham uma mistura complexa de emoções em seus olhos. Mesmo Neia podia sentir isso. Naturalmente, o Rei Bruxo também sentiria isso. No entanto, não havia como saber a sua reação apenas olhando suas costas.

'Não tem como Sua Majestade não sentir o clima no ar... talvez ele simplesmente não se preocupa com o nervosismo de pequenos humanos. Este é o porte de um rei?'

"Todos escutem. Diante de nós, está Sua Majestade, o Rei Bruxo Ainz Ooal Gown. Incapaz de ignorar a situação da nossa nação, ele especialmente veio aqui sozinho para nos ajudar. Todos deem o devido respeito!"

Depois que Remedios disse isso, todos no quarto se curvaram para o Rei Bruxo.

Uma vez que todos levantaram a cabeça, o Rei Bruxo falou em tom majestoso.

"Saudações. Eu sou o Rei Bruxo, Ainz Ooal Gown. Eu vim a esta terra para ajudá-los, não em nome de minha nação, mas a título pessoal. Portanto, enquanto isso possa ser um pouco repentino, notei algumas coisas no meu caminho, então eu gostaria de procurar suas opiniões sobre o assunto. Permita que minha ajudante explique."

O Rei Bruxo se afastou, permitindo que Neia passasse na sua frente.

"Com licença a todo mundo. Permita-me explicar o que Sua Majestade disse antes."

Neia transmitiu as perguntas do Bruxo a todos os presentes. Após o breve falatório, um pesado silêncio encheu a sala.

"... Então, o que Sua Majestade propõe que façamos?"

Remedios dirigiu sua pergunta a Neia, que estava ao lado dele.

"Não, o que você acha? Irei lutar contra Jaldabaoth, não para estou para guiar vocês. Se terminar participando muito de suas sessões de planejamento estratégico, você não acha que as coisas se tornarão problemáticas uma vez que derrotarem Jaldabaoth?"

Cochichos se espalharam pela sala.

"... Ou quer dizer que você se subordinará ao meu comando? Nesse caso, usarei os meios mais adequados para salvar esta nação."

'Essa deve ser a melhor forma de fazê-lo, certo? Sua Majestade pode ser morto-vivo, mas tudo o que ele diz faz todo o sentido. Ele certamente cumprirá quaisquer acordos que ele faça também. Agora neste exato momento, se você quer salvar as pessoas que sofrem, inclinar o joelho para outro país, por um tempo, deve ser a escolha certa para fazer, não seria?'

"O único que pode comandar nós é Sua Majestade, a Santa Rainha. Infelizmente, não podemos aceitar comandos do rei de outra nação."

No entanto, a Remedios rejeitou imediatamente a oferta.

"--!"

'Você deve estar disposto a qualquer coisa para salvar as pessoas! Não foi por isso que pedimos ajuda ao rei de outra nação, e um rei tão incrível, além disso?'

Neia baixou a cabeça. Isso era para esconder as emoções de raiva e tristeza que ficaram no interior se seu peito.

"Podemos perguntar sobre o curso de ação que Sua Majestade levaria em nossa posição?"

"Se fosse eu, hmm? Bem, o mais lógico seria mover rapidamente sua base para um novo local, não?"

"Um novo local..."

Todos na sala incluído Remedios, tinha um olhar angustiante em seus rostos. Isso era porque eles não conheciam nenhum outro lugar que pudesse ser adequado como um esconderijo.

"A julgar pela falta de resposta, acho que não sabem. Nesse caso, vocês precisam planejar suas operações futuras sobre a suposição de que quanto mais rápido você se mover, mais cedo o exército de Jaldabaoth irá atacar vocês. ... Então, uma vez que é tudo, vou me retirar para o meu quarto."

Assim que Neia estava prestes a segui-lo, o Rei Bruxo estendeu a mão para detê-la.

"Perdoe-me, mas eu gostaria que você ficasse aqui e ouça a opinião dos outros em meu nome, senhorita Baraja."

"Entendido, Sua Majestade."

Embora ele não a reconhecesse como um de seus habitantes, parece que o Rei Bruxo a tratava como um substituto para si mesmo. Nesse caso, se ela não completou adequadamente esta tarefa, ficaria desapontado. Imaginando que o Rei Bruxo estaria decepcionado, seu coração acelerava por algum motivo.

"Eu posso contar com você, então? Você não se importa, senhora Capitã Custodio?"

"Se Sua Majestade permite, nós não opomos."

Depois de ouvir isso, o Rei Bruxo se virou para sair com o paladino designado para ser seu guia.

Uma vez que ele passou por uma esquina, um padre falou.

"Então é esse o Rei Bruxo... Capitã Custodio. Será que está tudo bem? Espero que a cura não seja pior do que a doença. Isso seria terrível."

"De fato. Tomando veneno para escapar da agonia presente... não é isso que os pobres dizem?"

"Nós conversamos sobre isso antes, não conversamos? Não me faça repetir. O veneno já está em nós agora."

'Não é Sua Majestade agora hein. Eles não vão abordá-lo com respeito?'

Neia ficou irritada com a mudança repentina de atitude que eles mostraram no momento em que o Rei Bruxo saiu.

Se alguém entendesse a atitude dos cidadãos do Reino Santo em relação aos mortos-vivos, sua atitude era apenas de se esperar. Pelo contrário, foi o desagrado de Neia, que era anormal. Por que ela se sentiu infeliz com isso?

"Bem, ele ainda é útil agora, então não pode ser mudado... e percebemos de forma concreta como ele pode nos ajudar... mas como sacerdotes, podemos ter problemas para neutralizar esse veneno, não teremos?"

'O que quer dizer com "útil"? Alguém percebe um erro que cometemos e até continua a fornecer uma solução, mas não só eles são ingratos, ainda estão pensando em como usá-lo - Ah, então é isso. Isso é o que eu percebi de Sua Majestade, algo que o Reino Santo agora não possui... uma sensação de dignidade. É por isso que eu me sinto assim...'
N/T: Única que se salva nesse Volume na minha opinião.

Quanto de sua graça ela recebeu?

Depois de compartilhar uma carruagem com ele, ela teve a chance de perceber o fato de que apesar de ser um morto-vivo, o Rei Bruxo era um rei digno de respeito.

Portanto, o que ela sentiu por essas pessoas seria mais precisamente denominado como "lástima".

"Falando sobre isso, escudeira Baraja. Qual é a desse arco que você está carregando?"

"Ah sim. Sua Majestade disse que me emprestou esse arco conforme o tempo da missão.

"... Posso ver isso, escudeira Baraja? Desejo ver se o arco está encantado com qualquer poder mágico nefasto."

O padre estendeu a mão para ela.

Normalmente, ela teria entregado a ele. Contudo-

"Por favor, permita-me recusar."

O padre ficou atordoado. Era um rosto que dizia que não esperava ser recusado.

"Esta é uma arma que recebi de Sua Majestade para proteger sua pessoa. Não permitirei que eu deixe minhas mãos."

Ela não permitia que alguém que só pensasse em usar um aliado tocá-lo por um único momento. Neia baixou a cabeça enquanto respondeu para evitar que a raiva em seu coração se mostrasse nos olhos.

"-Capitã Custodio, qual é o significado disso?"

"Ahhh, escudeira Baraja, entregue esse arc-"

"Em outras palavras, não se importa se eu informar sobre isso a Sua Majestade, então?"

O ar na sala esfriou.

"Chega. Compreendo. Vamos continuar a discussão."

'Hmm ~ pelo menos eles ainda sabem que as coisas serão ruins para eles se Sua Majestade descobrir.'

"Antes disso, Capitã Custodio, não seria melhor deixar escudeira Baraja voltar ao lado do Rei Bruxo-dono?"
N/T: Coisa horrível -dono.

Neia notou que um dos sacerdotes olhava para o arco apenas por um momento.

Neia entendeu o significado que ele tentava produzir, mas apesar da raiva ferver em seu coração, ela não deixou que se espalhasse por suas palavras ou ações.

"Peço desculpas, mas estou aqui para ouvir as palavras de todos por ordem de Sua Majestade. Eu ficaria muito grato se me deixasse continuar a permanecer aqui e ouvir suas palavras sentado ao lado."

"É verdade... Gustav. O que você acha que devemos fazer?"

"Sua Majestade disse assim na frente de todos nós. Se tiver de sair agora, isso provavelmente causará mais problemas no futuro."

"Isso é verdade. Portanto, deixaremos ela permanecer, então?"

'Isso é algo que deve dizer na frente da pessoa em questão?' Neia pensou nisso, ela se curvou com uma gratidão silenciosa.

"Agora, continuando o que o Rei Bruxo disse, o que devemos fazer? Alguém tem alguma ideia de deixar este lugar e procurar um novo abrigo?"

Talvez se tivesse alguém com as habilidades do caçador Pavel poderia encontrar um lugar para muitas pessoas permaneçam por longos períodos. No entanto, não havia ninguém assim aqui.

"O Rei Bruxo - Sua Majestade disse anteriormente que, se não fizermos nada, Jaldabaoth também não se moverá. Nesse caso, por que não procurar um novo lugar antes de agir?"

Essa sugestão, feita por um dos paladinos, encontrou aprovação desordenada. No entanto, Neia sabia muito bem que resolver o problema não ajudaria nada. No final, tudo seria para causar uma acumulação de problemas futuros.

"O problema não é apenas encontrar um novo lugar, mas também a questão das provisões. Enquanto é inverno a comida é fácil de preservar, encontrar o suficiente para perdurar a estação inteira não é fácil. Mesmo que não confirmemos a cooperação do Reino, não devemos pelo menos comprar algum alimento deles? Isso não ajudaria as coisas?"
N/T: Lembrando que o Reino Santo tá dividido em Norte e Sul.

"Infelizmente, os preços estão incrivelmente altos. Além disso, mesmo se conseguirmos comprar a comida, precisaremos de uma enorme quantia para sustentar essa gente por vários meses, de modo que o transporte seria inviável."

"Vice-capitão-dono, entendo o que você está tentando dizer. No entanto, não haverá nada a discutir sem ter o alimento. No final, precisamos de alguma maneira de obter alimentos do sul, não é? Ou talvez deslize nossa base mais perto do litoral, para que possamos enviá-la ao Reino."

"Infelizmente, não temos fundos para isso, e não obtivemos uma boa resposta dos comerciantes do Reino. Quanto a aquisição do sul..."

Gustav sorriu amargamente quando respondeu:

"Eles provavelmente não perceberam que o perigo está se aproximando deles. Nossa marinha está sendo desgastada lentamente. É como se estivessem aproximando do bloco de corte a cada dia que passa."

"Então precisamos fazer algo para que o sul queira nos ajudar, não é?"

"Abrigo, comida, nossos problemas estão se acumulando."

"... Quanto a ressuscitar a Santa Rainha-sama... pode ser feito? Afinal, uma vez que possamos resolver isso, todo o resto será abordado."

"Infelizmente, de acordo com o que aprendemos com a Blue Rose, mesmo esse feitiço de Quinta Aba terá dificuldade em ser usado sem um cadáver ou se ele estiver muito danificado."

"... Podemos contar com o poder de Sua Majestade?"

"Você quer emprestar o poder dos mortos-vivos?"

"As coisas são o que são, o que mais podemos fazer? Se a Santa Rainha-sama fosse ressuscitada, então apenas o problema principal permaneceria."

Os olhos de todos viraram-se para Remedios com rosto amargo.

"- Deixa isso de lado por enquanto. Nós discutimos isso enquanto viajamos por outros países, mas nosso principal objetivo será atacar os campos de prisioneiros e libertar as pessoas."

Muitas pessoas concordaram com a cabeça.

"Entendo. Todas as pessoas do Reino Santo são treinadas em combate. Nesse caso, apenas libertar uma única aldeia nos dará uma quantidade de força de luta... assumindo que eles estão dispostos a ajudar, é claro. No entanto, nesse caso isso não pioraria o problema de alimentação?"

"É por isso que estou dizendo que devemos atacar os campos. Deve haver comida lá."

"Entendo! Essa é a nossa Capitã Custodio-dono!"

Remedios sorriu quando ouviu um dos paladinos dizer isso.

No entanto, os olhos de Neia estavam frios enquanto olhava para a esnobe Remedios. Afinal, ela sabia de quem era essa sugestão.

"Além disso, com a ajuda das pessoas, continuaremos atacando e libertando os campos em diversos locais. Dessa forma, poderemos encontrar nobres com laços no sul. Nós reuniremos suas tropas antes que Jaldabaoth possa nos destruir e derrota-lo com um golpe esmagador. Isso deve evitar que eles façam qualquer outra coisa também."

"Entendo!"

Desta vez, houve mais vozes de acordo.

"Nós faremos isso. Nesse caso, escudeira Baraja, vá transmitir isso para o Rei Bruxo-"

"- Por favor espere, Capitão. Sinto que seria melhor se eu lhe informasse isso. Seria a mais básica cortesia mostrada para o rei de uma nação ao informar-lo sobre nossas operações."

Gustav estava correto, mas por algum motivo, algo parecia estranho.

No entanto, Neia não podia se opor a isso sem saber o que era.

"Muito bem. Faça isso então. Eu deixarei com você sobre isso."

"Entendido!"


♦ ♦ ♦


Neia e Gustav voltaram para o quarto do Rei Bruxo. Sua porta era pouco mais que um pedaço de pano, uma cortina, mas um paladino ainda estava em frente a ela. Ele estava lá para cuidar de pessoas que poderiam ofender o hóspede, ou cuidar do próprio convidado?

Depois de ter sido ordenado a sair por Gustav, o paladino saiu.

Neia mentalmente enrugou a testa.

Desde que ele enviou o guarda, chegar aqui definitivamente significava que ele tinha algo em mente além de contar sobre o plano. Era difícil imaginar que eles desejassem assassiná-lo. No entanto, se isso realmente acontecesse então ela precisaria empunhar sua arma como o escudo do Rei Bruxo.
N/T: Tadinha pensa que o Gustav conseguiria.

"Sua Majestade, aqui é Gustav Montagnés; Eu e escudeira Neia Baraja, peço sua permissão para entrar."

Depois que foi concedido, Gustav deu um passo e entrou na sala.

Quando se lembraram das pousadas que tinham visto no Reino e no Reino Arcano, este lugar parecia terrivelmente grosseiro. Não era lugar para o rei de uma nação descansar.

Não havia nada a ver com o fato de que as paredes das cavernas eram de rocha nua, mas mesmo os móveis eram tristes.

Enquanto os paladinos aprenderam a costurar durante seus dias de escudeiro, não era necessário eles aprederem a fazer móveis.

No entanto, a cama onde o Rei Bruxo estava sentado era extremamente bonita. Ele reluzia com brilho preto, como se fosse de ônix. Além disso, tinha lençóis brancos e puros sobre ele.

Pedra Ônix, não uma berinjela. Abçz

Qualquer outra pessoa teria ficado assustado ao ver esta bela cama que havia sido produzida a partir de algum lugar desconhecido. No entanto, para Neia, que pensou que tais assuntos não eram para ser estranhos quando se tratava do Rei Bruxo. Além disso, era possível que ele simplesmente tivesse teletransportado para casa e voltado com uma cama.

Ainda assim, era um assunto diferente para Gustav, que não conhecia o Rei Bruxo como Neia.

"Su-sua Majestade. E o que é isso?

"Ohh, isso?" O Rei Bruxo apontou para sua cama. "Eu fiz com magia. Quanto a este cobertor, bem, eu também fiz isso com magia. Dito isto, não tenho ideia de onde veio essa lã de cem por cento, mas é bom de se deitar. Tenho certeza de que você poderia ter um descanso confortável nela."

Mesmo depois de receber essa resposta, tudo o que Gustav poderia fazer foi resposta áspera, Ahh, ahhh . No entanto, Neia não teve a intenção de criticá-lo por isso. Afinal, ela também estava olhando a distância e pensando, magia realmente pode fazer qualquer coisa-

"Agora entendo, por que a senhorita Baraja voltou. Mas por que você também veio, vice-capitão-dono?

"Ah, ahh, sim! Embora não tenha intenção de retirar escudeira Baraja, senti que seria mais apropriado, como vice-capitão, conduzir o briefing; por isso estou aqui."
N/T: Briefing ou brífingue é um conjunto de informações ou uma coleta de dados passados em uma reunião para o desenvolvimento de um trabalho ou documento.

"Hmm... se é o que você pensa, então eu, como um estranho, não tenho espaço para desaprovar. No entanto, gostaria de dizer alguma coisa."

Naquele momento, algo negro parecia misturar-se com os pontos de luz carmesim que serviam como os olhos do Bruxo.
N/T: É como ele pisca. KKKKKKKK

"Eu lhe dei essas ordens porque senti que ela poderia realizá-las. Interferir na questão pelo peso de sua posição como superior é comparável a desconsideração da minha apreciação. Eu confio que você entende como isso me desagradaria, não?"

Até agora, não importava como ele a olhou, não importava como a tratasse, o Rei Bruxo nunca tinha demonstrado a Neia a sua infelicidade. No entanto, pela primeira vez, ele mostrou sua raiva diante de Neia. Esta raiva nasceu de sua confiança na Neia, e causou uma corrente de calor ao longo do peito. Ele era o único que tinha essa opinião sobre ela.

"Minhas mais sinceras desculpas!"

"Essa desculpa deve ser dirigida a ela. Ainda assim, nunca se esqueça. Vá em frente e me informe."

Gustav condensou um resumo dos detalhes do que foi dito, mas sua única resposta foi um vago "hmmm".

"Entendo. Então- o que você espera que eu faça? Ou você está dizendo que você realmente veio apenas para me informar sobre isso?"

"Claro que não; Eu queria perguntar se Sua Majestade tem alguma opinião sobre esta operação."

Então foi isso.

Ele queria emprestar o intelecto do Rei Bruxo. Era isso que tinha preocupado Neia sobre sua insistência em vir. Pedir para que o paladino saísse também era por esse motivo. Se ele ouvisse o que Gustav disse, se soubesse que o vice-capitão inclinou a cabeça para o rei de outro país, que também era um dos mortos-vivos, as coisas ficariam feias.

'Então o necessário para encobrir as coisas...'

Era evidente que estavam perdidos sem o poder do Rei Bruxo. Sendo assim, a notícia disso certamente circularia por todas as pessoas. Era apenas uma questão de se acontecesse mais cedo ou mais tarde.

O que as pessoas do Reino Santo deveriam fazer é espalhar a palavra de indulgência e compaixão do Rei Bruxo em toda a terra, e depois trata-lo com gratidão.

'Eu entendo enquanto eles são cautelosos com ele, porque ele é um morto-vivo, não acho que o Rei Bruxo seja esse tipo de homem...'

Ainda assim, mesmo que Neia contasse a todos, era provável que ninguém acreditasse nela. Eles podem até pensar que ela foi encantada por um feitiço como Charm ou alguma magia semelhante.
(Charm: Charme.)

'O que posso fazer para que todos confiem no Rei Bruxo? No final, parece que precisarei fazer algo para mudar a primeira impressão dele. No entanto, não posso dizer algo grosseiro como "Por favor, deixe mais pessoas te acompanharem...'

Enquanto Neia ainda pensava sobre o assunto, o Rei Bruxo ainda falava com Gustav.

"... Não, eu já disse isso. Não vou comentar sobre seus planos de batalha."

"Eu rezo para que você nos forneça uma solução sobre isso, porque não temos mais nenhum lugar para ir. Gostaríamos de evitar a possibilidade de derrota, por mais fraca que seja."

"E essa é a razão pela qual eu não vou falar. Se você atende as minhas sugestões e a operação termina em uma falha, o que deve ser feito? Eu não pretendo assumir essa responsabilidade, você entende?"

"Sim. Portanto, eu sinto que o que discutimos aqui deve permanecer no meu coração, o de Sua Majestade e o da escudeira Baraja."

"Senhorita Baraja também? Não seria melhor não deixá-la ouvir isso?"

"Não, por várias razões, seria melhor se houvesse um terceiro além de nós presentes. Além disso, com alguém com suas habilidades ao redor, podemos ter mais ideias."

"... Hmm, então podemos discutir brevemente o assunto. Senhorita Baraja, eu confio que está bem com isso?"

"Ahh! Sim, está tudo bem."

"Nesse caso... houve vários pontos na operação que você sugeriu agora, o que me incomodou. A primeira é a questão das rações. Eu concordo que pode haver estoques de alimentos nos campos de prisioneiros, mas não sinto que haverá muito lá. Quando você pensa sobre isso, você acha que eles alimentariam seus prisioneiros adequadamente? Se fosse comigo, eu reduziria sua ingestão diária de alimentos e os enfraqueceria para que eles não tivessem chance de se revoltar. Além disso, há a questão de pressioná-los no serviço como soldados depois de resgatá-los. E sobre suas armas? Você os transportaria para esta caverna?"

"Não, nós não íremos. Nós pensamos que poderíamos obter tudo naqueles campos."

"Seu plano de apostar tudo nesses campos é muito perigoso. Você entende isso, não é?"

"Sim. No entanto, salvar as pessoas que sofrem lá é muito importante."

"Neste ponto, concordo. Quanto mais tempo passar, menos eles vão amar seu país. No entanto, seria melhor fazer algo sobre a situação alimentar. Na verdade, eu sinto que buscar a ajuda do sul é a melhor escolha de muitas maneiras. O que pode ser feito para conseguir isso com mais facilidade?"

"A família real ajudará. Enquanto a Santa Rainha-sama já faleceu, não acho que todos os membros da realeza foram mortos. Poderíamos ajudar os membros da família real apoiados pelos nobres do sul, e depois pedir aos nobres do sul que cooperem conosco. Se fizéssemos isso, também teríamos um abrigo mais seguro... falando sobre ela, Sua Majestade. A Santa Rainha está morta, mas talvez Vossa Majestade possa fazer algo a respeito?"

"O que você quer que eu faça sobre isso?"

"Ressurreição."

"Entendo. Isso não é impossível."

Ele disse assim com um tom tão casual que Neia duvidava de seus ouvidos por um momento. A magia da ressurreição pode ser considerada o último segredo da magia divina. Muito poucos humanos poderiam usá-lo. Quantas pessoas neste mundo poderiam falar essas palavras tão facilmente?

"Naturalmente, espero alguma forma de compensação por isso. Então, onde está o corpo? Em que estado está?"

"A localização do corpo atualmente é desconhecida, e seu estado também. Sobre o assunto da compensação, teremos prazer em pagar o dinheiro que desejar Sua Majestade."

O Rei Bruxo colocou sua mão diante de seu rosto.

"A falta de um corpo tornará as coisas muito difíceis. Mesmo com um, o dano ao corpo pode complicar as coisas. Sem um cadáver intacto, há uma chance de que, se eu usar a magia da ressurreição, poderia se tornar um morto-vivo."

"Isso seria muito problemático para nós."

A Santa Rainha se tornando um morto-vivo não seria apenas problemática, poderia mergulhar todo o Reino Santo em guerra.

"Não há Magic Casters no Reino Santo que possam usar a magia da ressurreição da Quinta Aba?"

"Peço desculpas, mas não de nada sobre isso."

"Hohoh... e quanto aos membros restantes da família real?"

"Eles provavelmente estão em um dos campos de prisioneiros. Depois de tanto tempo, duvido que qualquer um deles ainda esteja escondido nas cidades."

"Hohoh, prisioneiros então?... Você tem alguma informação sobre onde eles possam estar?"

"Nenhuma" Gustav respondeu acenando com sua cabeça. O Rei Bruxo olhou para o teto.

"Umum. Você está fazendo isso assim sem saber, não é?"

"De fato, é assim. Ninguém entre os paladinos é hábil na coleta de informações..."

"Então é assim..." O Rei Bruxo se importou. "Como eu pensei, uma organização estável que permita que cada subordinado lide com todos os tipos de situações é essencial. Além disso, precisa-se de múltiplos agentes de coleta de informações."

"Portanto, esperávamos aproveitar o poder de Sua Majestade. Posso saber se você poderia nos ajudar com sua magia?"

"Bem, a magia não é onipotente... para começar, precisamos de informações detalhadas sobre os campos de prisioneiros. Eu confio que você tenha um mapa detalhado para ver?"

"Minhas mais sinceras desculpas-"

"Eu não acho que há um aqui; devo buscar um?" Neia interrompeu no meio do caminho.

Os mapas eram o tesouro de um Reino. Quanto mais precisos eles eram, mais útil eles eram na batalha. Permitir que uma possível nação inimiga soubesse muito sobre a geografia de um país, fazia mais mal do que bem. Portanto, Gustav deve estar planejando recusá-lo.

Contudo.

Neia não podia conceder sobre este ponto.

Ela não podia tolerar o uso unilateral do Rei Bruxo.

Se eles quisessem aproveitar sua sabedoria, eles teriam que pagar um preço.

Embora Gustav deu um olhar furioso para ela, Neia fingiu que não tinha notado.
N/T: Em inglês usa o termo 'Staring Daggers' que seria um Olhar que se pudesse te perfurava. Quem cultiva deve tá ligado sobre isso.

"Ah, nesse caso, deixe-me dar uma olhada nisso depois. Além disso, peço desculpas, mas me diga tudo o que sabe sobre o terreno, senhorita Baraja."

"Entendido!"

Depois que os dois falaram um para o outro, Gustav fechou a cortina e saiu. Uma vez que os sons de seus passos desapareceram, o Rei Bruxo murmurou:

"Você não precisa se preocupar com isso. Eu vim aqui para o meu próprio ganho, e elas são as valiosas criadas demoníacas de Jaldabaoth."

"Sim."

Ele deve ter falado sobre os mapas.

O peito de Neia se aqueceu. Verdade era muito legal fazer algo e ser reconhecido por outros.

"Ainda assim, isso realmente está indo além do limite. Estou surpreso com uma organização que se fragmenta com tanta facilidade aguente tanto tempo."

"- Minhas mais sinceras desculpas."

"Não, não há necessidade de pedir desculpas para mim... no entanto, é bastante incômodo quando uma organização não está unida. Você não usa voto maioritário quando ocorre uma diferença de opinião? E, claro, uma regra para não reter rancores qualquer que seja o resultado."

"Quão maravilhoso seria se pudéssemos unir o grupo desse jeito. Parece uma organização de sonhos."

"Mmm... maravilhoso, você diz?"

O Rei Bruxo de repente olhou para o teto, mas seus olhos pareciam estar olhando para algo mais longe.

"Sim, isso realmente seria a organização dos meus sonhos."

"Pode ser que a nação de Sua Majestade esteja organizada desse jeito?"

"Ahh, ahhh. Não, assim não. Infelizmente, meu país não é um grupo. Ainda... kukuku."

O Rei Bruxo ficou calado e então ele riu calorosamente.

"Seria interessante se fosse".

"Interessante, você diz?"


"-Agora, então você pode me falar sobre a área em volta?"





Qualquer dúvida ou erro faça um comentário. Abçz